sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
GOE - GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PSP
Grupo de Operações Especiais (GOE)
INTRODUÇÃO
Grupo de Operações Especiais - GOE - É a unidade de operações especiais da Policia de Segurança Pública(PSP)
Em 1978, a Quinta das águas Livres foi adquirida começando então a construção dos trabalhos nas infrastruturas necessárias para organizar as actividades de instrução e de acomodação dos elementos que formariam o futuro grupo operacional. Ao mesmo tempo começaram os estudos para a criação dos GOE e, com a cooperação do governo britânico, e graças aos esforços do Governo chefiado pelo Dr. Mota Pinto, elementos do 22nd Special Air Service Regiment (SAS) vieram para Portugal para terinar e começar a formação de um grupo de policia capaz de conduzir missões anti-terroristas.
Em 29 de Março de 1982, o primeiro COE - Curso de Operações Especiais começou. O curso acabou a 18 de Novembro desse mesmo ano a unidade foi considerada totalmente operacional e com capacidade de intervenção desde o final de 1982, embora tivesse formalmente criada em 1979. Como resultado da aproximação entre os britânicos SAS e os portugueses GOE, as imagens dos primeiros agentes era dificil distinguir entre britânicos e portugueses por os seus uniformes, equipamento e armas serem idênticos.
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Mais tarde, o GOE, ainda mantinha uma forte relação com o SAS, e começou também a treinar com Delta Force dos Estados Unidos, GSG-9 da Alemanha, Unidades Anti-Terroristas da Guardia Civil de Espanha e Unidades Anti-Terroristas de Israel. As capacidades dos GOE foram testadas em Junho de 1983, quando um Comando Arménio, usando carros alugados, invadiu a residência do embaixador da Turquia matando um agente da PSP que fazia parte da equipa de segurança da embaixada, e fazendo reféns o resto das pessoas reféns. O Primeiro Ministro Mário Soares, deu ordem aos GOE para tomarem o edifício. Antes desta tentativa, os terroristas acidentalmente fizeram explodir os engenhos que estavam em seu poder, resultando na morte de 4 terroristas e uma pessoa ferida (a mulher do embaixador), esta foi a versão oficial dos acontecimentos.
Desde esse momento, missões foram delegadas aos GOE. Após 1991, elementos operacionais dos GOE, conjuntamente com ex-operacionais, iniciaram missões de protecção de representantes diplomáticos portugueses e instalações em países estrangeiros onde situações instáveis ou confictos armados punham essa representação em perigo. O nível dos operacionais enviados para esses cenários depedende da situação. O GOE também interveio na evacuação de cidadãos portugueses quando foi necessário: em 1992 em Luanda (Angola), em 1991 e 1997 na Rep.Democrática do Congo(ex-Zaire) e em outros países tais como Guiné, África do Sul, Argélia, Macau (China) e Bósnia.
Nessas missões, foram confrontados com tentativas de forçar a entrada nas delegações diplomáticas por elementos armados; a situação mais séria deu-se em 1997 no Zaire e em 1998 na Guiné; quando uma granada foi lançada para dentro da embaixada onde estava a equipa de segurança. Em 2005 foram também enviados para a Árabia Saudita e Iraque para proteger as embaixadas de Portugal e pessoal em ambos os países.
Os GOE também executam missões de protecção de VIPS e altos dignatários do estado, cooperando com outras unidades da PSP na criação de cordões de segurança e na selecção de atiradores furtivos(snipers) em missões de observação, busca e detecção de terroristas snipers. Outra actividade no qual o GOE participa é na cooperação com as Brigadas Anti-Crime, onde participam em missões de vigilância e na entrada em instalações fortificadas onde existam armas traficantes de droga.
Uma abordagem mais profunda
DESCRIÇÃO : Os GOE - ou Grupo de Operações Especiais - nasceu oficialmente em 1979 por decisão do Primeiro Ministro da época. Com efeito, com o advento do terrorismo um pouco por todo o mundo, o governo portugês decidiu dotar-se de uma unidade especilamente treinada para lutar contra este fenómeno. Em 1980 foram selecionados os voluntários a partir das tropas de élite do exército, na altura os Comandos. Um punhado de jovens oficiais e de sub-oficiais foram enviados para a Grã-Bretanha para treinar com os SAS. Treinados pelos SAS Com o curso terminado em 1981, eles vão constituir a base da nova unidade. Com a ajuda dos instrutores britânicos dos SAS, eles vão formar os homens e os sub-oficiais dos GOE. Em 1983, os GOE tinham uma centena de homens bem treinados e com uma unidade anti-terrorista operacional do mais alto nível. Esta unidade teve que actuar pela primeira vez numa situação de reféns na Embaixada da Turquia em Lisboa.
O GEO da PSP: A Policia de Segurança Pública ou PSP - depende do Minsitério da Administração Interna. Ela está organizada numa estrutura de comando vertical com um comandante central, de zonas regionais e distritos, assim como a Escola Superior de Policia(ESP) e a Escola Prática de Policia(EPP). A PSP tem também as unidades especiais, de onde se destacam os Corpos de Intervenção e o Grupo de Operações Especiais(GOE).
Os GOE foram criados como unidade especial no seio da PSP pelo Decreto-lei de 24 de Dezembro de 1979. Esse decreto visava instituir uma unidade especial capaz de intervir em situações extremas, sempre dentro do quadro legal. As missões estão definidas nos quatro artigos da lei.
ORGANIZAÇÃO:
Missão:
SELECÇÃO : Para se ser membro dos GOE, deve-se ser voluntário e medicalmente apto, realizar uma série de testes psicotécnicos particularmente duros. Vinte em Mil Depois de ter passado os primeiros obstáculos, o jovem voluntário vai enfrentar um período de treino de 8 meses. O recrutamento tem lugar de dois em dois anos. Em 1000 voluntários, apenas uma vintena finaliza como elementos operacionais dos GOE. Todos os seis meses, o jovem policial deverá fazer um teste tanto físico como psíquico para ver se continua apto para permanecer no seio da unidade. EXERCICIOS:
Todos os dias desenrolam-se exercicios de tiro. Sendo um particularmente espectacular, é o típico dos GOE, o Face a Face. Entre cada grupo , 20 metros, e cada homem de cada grupo fica a 2 metros do seu colega. No intervalo: um alvo. ao sinal de fogo, atira-se sobre o alvo que se encontra em frente. O interesse do exercicio é duplo: ele permite verificar o auto-controlo de cada um, e treinar para uma operação de tiro cruzado. Pensado para uma intervenção a bordo de um avião comercial ou de um vagão de comboio. Cada membro dos GOE é também um atirador de élite. Um único elemento por grupo - um grupo possiu seis elementos - é desnhado para este tipo de trabalho. As distâncias de tiro regularmente aplicadas nos exercicios vão de 30 a 500 metros. Noticias dos GOE Embaixador no Iraque foi salvo pelo GOE | Em pistola automática, os alvos são colocados a 50 metros. Para demonstrar a confiança dos seus homens o comandante do grupo operacional coloca os seus homens ao lado dos alvos. Os GOE hoje são um dos grupos anti-terroristas mais eficazes. A melhor prova manifesta-se nos resultados de exercicios com outras forças especiais ocidentais: em 50 grupos que participaram ( britânicos, franceses, americanos, holandeses , espanhóis, belgas, italianos etc...) os portugueses terminaram em 4º lugar. Uma Extensão das Suas Missões: Certos elementos dos GOE são enviados para esses países para proteger os embaixadores, e por extensão, todos os ocidentais que se encontram em perigo. Actualmente estão policias dos GOE em missão no estrangeiro. Para cumprir a sua missão o mais eficazmente possível , o GOE está equipado com um conjunto de armas de diferentes tipos, cada uma adaptada a cada missão.
As Transmissões: Os atiradores de élite e os homens do grupo de assalto estão equipados com rádios Motorola MX 350 munidos de auscultadores e micros. Um de Assalto a um Avião São 11 h 30m, algures em Lisboa. Os policias do Grupo de Operações Especiais(GOE) do Ministério da Administração Interna preparam-se para almoçar. Á mesma hora, a bordo de um Tristar da Companhia Aérea Nacional TAP, um grupo de terroristas toma conta do avião e prende a tripulação e faz 250 passageiros reféns. O avião que devia posar em Lisboa é desviado para Faro, no Sul do país.
Avisam a base aérea para numa hora, ter um Hércules C-130 para levar para Faro o Grupo de Operações Especiais.
Uma última repetição 16 horas, depois de uma última repetição sobre o segundo Tristar, o grupo é posto em stand by. Somente o ministro pode dar a ordem de ataque. Ele só a pode dar sob duas condições. A primeira se os terroristas começarem a matar os reféns: será necessário um assalto de urgência. A segunda se após demoradas conversações , não se vislumbrar uma saída.
Para a Traseira do Avião São 23 horas: os elementos do GOE que no momento de alerta não estavam em Lisboa chegam a bordo de um segundo C-130. A unidade está práticamente completa. Somente um grupo fica de reserva em Lisboa para o caso de acontecer outra crise.
2 horas e 18 minutos e 20 segundos, o < 2 horas e 18 minutos e 23 segundos, abertura do fogo. Os terroristas não veêm nada, três deles estão mortos. Dois outros são imobilizados e um sexto faz do piloto refém. Ele tenta saír. O atirador especial dos GOE a 300 metros do avião acompanha a acção e atira sob ordem do chefe de comando. Uma bala entre os olhos , e o último terrorista tomba.
GOE «fizeram o impossível» no IraqueO ministro da Administração Interna, António Costa, saudou hoje, no Aeródromo Militar de Figo maduro, os 14 homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) que regressaram do Iraque, salientando que eles «fizeram o impossível», informa a agência Lusa.
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Tradução e composição de José Palma
Etiquetas: elite, goe, operações especiais, psp
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